
terça-feira, 21 de abril de 2009
A Imperial Escola Agricola

A ilha de cajaiba um dos mais belos pontos turisticos de sao francisco do conde
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O Solar, ainda conservado, é um dos mais belos da Bahia e do Brasil, possuindo valioso acervo constituído por mobiliário, louças, porcelanas inglesas e cristais com o brasão do antigo Barão de Cajaíba.
Algumas informaçoes sobre sao francisco do conde
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São Francisco do Conde integra a Região Metropolitana de Salvador. Limita-se com os municípios de Santo Amaro, São Sebastião do Passé, Candeias, Salvador e as águas da Baía de Todos os Santos. Sua sede está situada ao nível do mar, com exceção de alguns pontos. A vila foi criada em 27 de novembro de 1697 e a elevação de vila a cidade ocorreu em 30 de março de 1938. Atualmente possui aproximadamente 25 mil habitantes, dos quais 60% vivem na Sede. Sua economia baseia-se na exploração e refino do petróleo e é um dos mais prósperos municípios da Bahia. Dentre os produtos agrícolas, destacam-se a cana-de-açúcar e o cacau.

Além das belezas naturais, reforçadas pela exuberante presença da mata atlântica e pela majestade da Baía de Todos os Santos, o lugar detém rico patrimônio histórico e cultural – herança de um passado de lutas. A cidade é uma das mais bonitas do Recôncavo, com suas ladeiras e o casario que contrastam com a nova orla marítima, totalmente urbanizada – uma ótima opção para o turismo. São Francisco do Conde é uma cidade progressista, que guarda suas tradições de olho num futuro melhor para o seu povo.
Os atrativos turísticos
O Convento de Santo Antônio, por possuir valioso acervo artístico, entre telas, peças sacras, azulejos e outros.
São Francisco do Conde tem também a riqueza cultural, que é mostrada pelas manifestações tradicionais:
A culinária também é falada por muitos cantos da Bahia. São pratos deliciosos, preparados com dendê e tempero. Em São Francisco do Conde, tanto visitantes quanto moradores podem encontrar os mais incríveis frutos do mar, tais como peixes, siri-mole, sururu, lambreta e outras delícias que podem ser degustadas em vários restaurantes da localidade, que também fazem parte dos atrativos turísticos da cidade.
Sao Francisco do conde no Festival do interior

No Festival do Interior, o público poderá conhecer um pouco das reservas naturais, a culinária, o artesanato e os grupos folclóricos de São Francisaco do CondeFiguras importantes do Brasil Império também fazem parte da história local. Umadas iniciativas do governo de Dom Pedro II foi inaugurar a primeira escola agrícola da América Latina cujo prédio hoje se encontra em ruína.
segunda-feira, 23 de março de 2009
Pontos turisticos de Sao Francisco do Conde
No passado, quando houve a segunda guerra contra os índios dos rios Paraguaçu e Jaguaripe, Mem de Sá conduziu as tropas até a região onde fica São Francisco do Conde, e demarcou as terras onde ergueria um engenho seu. O conde que se agregou ao nome do santo advém do Engenho do Conde, assim conhecido por ter sido herdado por dom Fernando de Noronha, terceiro conde de Linhares, genro de Mem de Sá.
Do alto da cidade, a gente pode projetar um tempo passado, há cerca de 700 anos, quando por estas paragens, neste pedacinho do recôncavo da Baía de Todos os Santos, os Tupinambás e os Caetés Negros deslizavam em canoas como as que estão agora no cais. Ou talvez imaginar Américo Vespucci, o florentino, navegando em 1 de novembro de 1501 por estas águas e encarregando-se de batizar a vila de São Francisco, a região inteirinha do recôncavo baiano e o golfão descoberto, que nominou como Baía de Todos os Santos, por ser esta a data em que os católicos comemoram os seus santos todos.

Diversos engenhos e casas de farinha do século XVI ao XIX ainda resistem e convidam ao passeio por um Brasil colônia distante no tempo e no espaço deste país do terceiro milênio. Algumas capelas nas fazendas próximas, pertencentes a famílias ricas como a de Clemente Mariani, guardam a arte barroca e setecentista dos primórdios. No século XVIII, houve um censo que registrou em SFC 325 casas, 14 engenhos e 2724 pessoas.
Uma colcha de retalhos de seda e fustão é hoje o retrato urbano de São Francisco do Conde. Entre a rica arquitetura colonial, podemos ver prédios mais simples, como esta igrejinha de Nossa Senhora,
ou palafitas montadas sobre os oleodutos da Petrobrás e casebres miseráveis por toda a periferia. Embora seja a cidade da riqueza do açúcar, no tempo passado, e do petróleo, na atualidade, os ecos da escravidão e da desigualdade de renda assombram ainda a população paupérrima de São Francisco do Conde. Mesmo a cidade apresentando a maior renda percapta do país( R$300.000,00 por pessoa) e a prefeitura recebendo royalties mensais de R$10.000.000,00 (dez milhões por mês!) da Petrobrás, a população não desfruta de saneamento básico, poucas ruas são asfaltadas na periferia, o serviço médico é muito precário e a educação sofrível. Há que se pensar na administração …
É comum vermos a população na janela a olhar a vida passar. Carentes, sem muitas perspectivas, parecem todos personagens do poema Cidadezinha Qualquer de Drummond.
O prédio está em bom estado de conservação e mantém a pintura tradicional das construções lusitanas, mas, apesar da importância histórica, não está tombado pelo patrimônio histórico, como quase tudo em SFC.
O prédio está em bom estado de conservação e mantém a pintura tradicional das construções lusitanas, mas, apesar da importância histórica, não está tombado pelo patrimônio histórico, como quase tudo em SFC.

O barroco vai se revelando aos olhos mais atentos, já na fachada principal, quando vemos a concha atrás da imagem do Santo Francisco. Se Gioto pintou toda a catedral de Assis e nos deixa embasbacados e boquiabertos, em SFC é a falta de conservação do patrimônio que nos faz sentir arrepios. A Igreja belíssima precisa de reparos urgentes embora sua fachada esteja em bom estado.
Um pouco da historia de Sao Francisco do Conde

São Francisco do Conde pertenceu ao termo de Salvador até 1697, quando foi emancipado.
É o 3º município brasileiro com maior PIB per Capita.
A arrecadação municipal de impostos ligados à produção e refino de petróleo pela refinaria RLAM, da Petrobras, é de cerca de R$ 200 milhões por ano. (IBGE)
Em que pese este fato, as condições de vida no município se encontram muito abaixo do esperado. Sua taxa de mortalidade infantil se encontra acima do máximo considerado aceitável pela OMS. Não existe tratamento de esgotos no município, e o acesso à água encanada chega a apenas cerca de metade da população. (Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil, PNUD, 2003)